segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Quando devemos ir à praia?

Todo dia me pergunto quando devo ir à praia. O sol brilha forte e o calor é insuportável e fico com medo de ter minha pele maltratada pelo sol, dessa forma digo para mim, não é hora de ir à praia. A chuva cai e o vento frio vem do Pólo Sul e digo que loucura seria ir até a beira do mar. Então, deixo para depois, mais uma vez, a alegria de escutar o barulho das ondas do mar se quebrando na areia. Deixo de sentir a imensidão do horizonte largo e inescrutável...

E fica assim minha pergunta: quando devemos ir à praia?

Creio que cada um de nós teríamos uma resposta boa, convincente e final. Eu não consigo ter esta resposta para mim, de forma tão clara e objetiva - agora, imperiosa, porque moro tão perto da praia. A dúvida me assalta todas as vezes em que acordo e já passou da hora em que eu deveria estar aproveitando o bom sol - o de antes das 10 ou 11 horas da manhã. Eu também fico me questionando se devo ir ao banho de sol e mar depois das três horas da tarde, quando a praia está mais vazia e propensa a estar mais fria.

Uma motivação da qual discordo veementemente é ir à praia porque outras pessoas nos dizem que devemos ir porque faz bem à saúde, tira a palidez própria das doenças, reforça nosso ânimo, etc. O motivo pelo qual devo ir aproveitar o litoral não deve se restringir aos dias de sol e de calor. Eu não vou à praia para apanhar "um bronze" e, tampouco para brincar. Eu fico assustado com pessoas que acreditam estar se divertindo se expondo ao sol causticante do meio dia, que adoram serem encoberta pela areia da praia e que comem algo que não é para ficar mais do que alguns minutos fora de uma geladeira.

As pessoas que visitam uma praia deveriam ser alertadas pelas autoridades sanitárias sobre os riscos que a saúde corre frente ao descompromisso com um comportamento civilizado no banho de mar. Creio que as pessoas deveriam ser informadas que não deve estar ao sol nas horas de maior calor: entre as 10h30m e as 15h30m. Nestas horas o calor é muito forte.

Outra orientação que as pessoas deveriam receber é: vá habituando-se devagar ao sol. Cada dia aumente alguns minutos, conforme sua pele e seu passado de frequentador de praias. Deve-se sempre usar o protetor solar, com filtro garantido, não o bronzeador! Quem não está acostumado deve cuidar-se e usar o fator 5 ou o de maior grau que estiver disponível no mercado. O protetor deve ser passado antes de ir para a praia e reforçado após banhos no mar feitos seguidamente. Ou mesmo após ter suado muito.

As pessoas precisam lembrar que todas as partes do corpo são vulneráveis aos raios solares. Portanto não devem esquecer os cantinhos que muitas vezes acreditamos estarem livres da atuação maligna do sol. Não devem esquecer de proteger o peito dos pés, as costas das mãos, as orelhas, o nariz, os lábios e a área em redor dos olhos. São zonas muito olvidadas, mas que também queimam!

Cuidado! O filtro solar é para ser usado mesmo na sombra! Isto não pode ser esquecido: usar o protetor o tempo em que fique debaixo de um guarda-sol ou árvore para estar com a pele protegida do sol. É que sombra não impede totalmente a passagem dos raios solares, e a luz refletida na areia pode provocar uma queimadura.

Essas dicas são importantes, mas insuficientes para a decisão final de ir à praia.

No final, nos decidimos a ir à praia quando bem entendemos e correndo todos os riscos. Afinal como é gostoso receber os raios solares em nossa pele, como é gostoso sentir a água do mar nos encobrindo e nos refrescando...




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